Travel in
Laos
- Chiang khong (Thaiand) to Laos (Luang Prabang)
- Vientiane (Laos) to Luang Prabang (Laos)
- Chiang khong (Thaiand) to Laos (Luang Prabang)
1st – Take a
tuk-tuk to the Laos border : 50 baht ( €
1 )
The border
is far from downtown Chiang Kong . The new frontier is recent (2014).
2nd - boat
to Luang Prabang : 240,000 Kip ( € 21.40 )
After Thai / Laos border you have to pay another tuk
- tuk to take the slow boat . The Slow boat ticket only costs 220,000 kip
(19.60 € ) . We paid over 20,000 (1.80 € ) .
The boat takes
2 days to get to Luang Prabang . It is a beautiful journey but it is not a
surprise. We see mountain, forest , villages , children to bathe in the river ,
fishermen and buffalo. It's a good way to get to Luang Prabang . The Lonely
Planet considers the trip of the Mekong a fantastic trip . My view is different
: - It is beautiful but it is not a wonder .
3rd
– Take a tuk-tuk to the center of Luang Prabang : 20,000 KIP (1.80 € )
Normally it
is not necessary Tuk – Tuk, but sometimes they leave us 10km from downtown. The boat, usually, leaves us on the waterfront
which is also the entrance to Luang Prabang and then we can easily walk to the
zone of Hotels / Hostels.
- Vientiane (Laos) para Luang Prabang (Laos)
It is
easy. You have to take a bus from Vientiane to Luang Prabang. The ticket costs
15 €.
Timetable:
Vientiane ► Luang
Prabang (bus)
sleeper bus
Days of running: daily daily
Vientiane hotel pick-up: 08:30 18:30 day 1
Luang Prabang arrive: 18:00? 05:00? day 2
- Luang Prabang (Laos)
After being in Luang Prabang, there are bus for the
rest of the country. Simply go to the bus station and see the offer.
- Vientiane (Laos)
After being in Vientiane, there are bus for the rest
of the country. Simply go to the bus station and see the offer.
Viajar no Laos
- Chiang khong (Tailândia) para Laos (Luang Prabang)
- Vientiane (Laos) para Luang Prabang (Laos)
- Chiang khong (Tailândia) para Laos (Luang Prabang)
1º Apanhar Tuk-TuK para a
fronteira: 50 baht (1€). A fronteira é longe do centro de Chiang Kong. A fronteira é nova, muito recente
mesmo, já não se passa para o Laos como antigamente (num barco pelo rio). Agora
é bem mais longe. Tuk-TuK para o slow boat: 25.000 Kip (2,20€)
2º Barco para Luang Prabang: 240.000 Kip (21,40€)
Depois de passar a fronteira Thai/Laos é preciso pagar a outro tuk-tuk para apanhar o slow boat. O bilhete do Slow boat só custa 220.000 Kip (19,60€). Nós pagamos mais 20.000 (1,80€).
2º Barco para Luang Prabang: 240.000 Kip (21,40€)
Depois de passar a fronteira Thai/Laos é preciso pagar a outro tuk-tuk para apanhar o slow boat. O bilhete do Slow boat só custa 220.000 Kip (19,60€). Nós pagamos mais 20.000 (1,80€).
O barco demora 2 dias a chegar a Luang Prabang. É uma viagem bonita mas não é
um espanto. Vemos montanha, floresta, aldeias, crianças a banharem-se no rio,
pescadores e búfalos. É uma boa maneira de chegar a Luang Prabang. A Lonely
Planet considera a descida do Mekong uma viagem fantástica. A minha opinião é
diferente: - É bonito mas não é uma maravilha.
3º Apanhar Tuk-TuK para o centro da cidade de Luang Prabang: 20.000 (1,80€)
Deixaram-nos a 10km do centro. Achamos que foi de propósito para ganharem mais algum. Por norma não é necessário Tuk-Tuk pois o barco deixa-nos na margem do rio que também é a entrada para Luang Prabang e daí podemos ir facilmente a pé para a zona dos Hoteis/Hostels.
3º Apanhar Tuk-TuK para o centro da cidade de Luang Prabang: 20.000 (1,80€)
Deixaram-nos a 10km do centro. Achamos que foi de propósito para ganharem mais algum. Por norma não é necessário Tuk-Tuk pois o barco deixa-nos na margem do rio que também é a entrada para Luang Prabang e daí podemos ir facilmente a pé para a zona dos Hoteis/Hostels.
- Vientiane (Laos) para Luang Prabang (Laos)
Para quem viaja de Bangkok
para Vientiane (descrito na página da Tailândia), pode apanhar um autocarro de
Vientiane para Luang Prabang. O bilhete onda os 15€.
Vientiane ► Luang
Prabang (bus)
sleeper bus
Days of running: daily daily
Vientiane hotel pick-up: 08:30 18:30 day 1
Luang Prabang arrive: 18:00? 05:00? day 2
- Luang Prabang (Laos)
Depois
de estar em Luang Prabang, há autocarro para o resto do país. Basta ir à
estação de bus e ver a oferta, é imensa.
- Vientiane (Laos)
Depois
de estar em Vientiane, há autocarro para o resto do país. Basta ir à estação de
bus e ver a oferta, é imensa.
Um pouquinho da minha viagem no Laos...
Dia 1 Março - Slow boat no Rio Mekong até Luang Prabang
Partimos
às 11h e pagamos 240.000 Kip (21,40€) pelo bilhete (custa 220.000 kip, mas como
não compramos diretamente na bilheteira tivemos de pagar mais 20.000 Kips (1,80€).
Iniciamos a nossa viagem pelo Mekong, um rio lendário, um dos mais longos do
mundo. Banha 6 países do sudoeste asiático. Até 2001 não era um destino
turístico.
Rio Mekong
Neste rio podemos viajar no tempo, com facilidade regressamos ao
passado. Basta lembrar Camões. Camões
passa por Sião (atual Tailândia), Birmânia (atual Myanmar), Laos e Cambodja
(Canto X do seu poema). O naufrágio dá-se precisamente no interior do Cambodja,
no rio Mekong e não no Delta do Mekong como muitos disseram.
"Vês, passa por Camboja Mecom rio,
Que capitão das águas se interpreta;
Tantas recebe doutro só no Estio,
Que alaga os campos largos e inquieta..."
(Canto X, est. 127)
Mas a minha descida é em Laos, entre a China, Myanmar, Tailândia,
Vietnam e Cambodja. Viagem lenta entre aldeias e florestas intactas, são 136
mil hectares de floresta tropical protegidos. A floresta tem Gibões. Gibões são
macacos pequenos cujo assobio se pode ouvir ao longe. São primatas difíceis de
observar. São tão poucos que se pensou que em 1950 se tivessem extinguido.
O destino é Luang Prabang mas antes paramos para dormir em Pak Beng, uma aldeia muito pequena na margem do rio. Durante o percurso de 6h vimos paisagens e alguns Laocianos a trabalhar, crianças a brincar banhando-se no Mekong. Também conhecemos alguns jovens no barco: Simon, é da Dinamarca, o Fred vinha do Quebec e o Indiano que vivia nos USA já não me lembro do nome. Conversamos um pouquinho com eles. Viajam “para fugir ao inverno” e dizem que querem ficar 4 meses nesta região. São jovens de 20 anos que facilmente arranjam emprego no seu país por isso podem viajar à vontade.
O destino é Luang Prabang mas antes paramos para dormir em Pak Beng, uma aldeia muito pequena na margem do rio. Durante o percurso de 6h vimos paisagens e alguns Laocianos a trabalhar, crianças a brincar banhando-se no Mekong. Também conhecemos alguns jovens no barco: Simon, é da Dinamarca, o Fred vinha do Quebec e o Indiano que vivia nos USA já não me lembro do nome. Conversamos um pouquinho com eles. Viajam “para fugir ao inverno” e dizem que querem ficar 4 meses nesta região. São jovens de 20 anos que facilmente arranjam emprego no seu país por isso podem viajar à vontade.
Pak Beng - Laos
Chegamos a Pak Beng, ficamos numa Guest house por 5€ cada um. Jantamos
num ótimo restaurante com comida muito boa. O dono do restaurante era
simpático, chama-se Tomás, tem 2 filhos e tiramos uma foto com ele.
A carne de búfalo d’água faz parte de quase todos os cardápios, um prato chamado Laap. Tomás queria que eu provasse búfalo. Não, obrigado, prefiro phad Thai, noodles com vegetais e frango, por 15000 Kips (1,30€). Fomos dormir, no dia seguinte tínhamos que levantar cedo para apanhar o barco às 9h.
Pela manhã já o povo andava na rua a pé e de mota... cuidado... que perigo!
A carne de búfalo d’água faz parte de quase todos os cardápios, um prato chamado Laap. Tomás queria que eu provasse búfalo. Não, obrigado, prefiro phad Thai, noodles com vegetais e frango, por 15000 Kips (1,30€). Fomos dormir, no dia seguinte tínhamos que levantar cedo para apanhar o barco às 9h.
Pela manhã já o povo andava na rua a pé e de mota... cuidado... que perigo!
Seguimos viagem até à pérola do Mekong, Luang Prabang. Mal chegamos a Luang Prabang arranjei logo emprego. Sou motorista de Tuk.Tuk..... hiihihihiihihi
E agora como visitar Luang Prabang? Acho que vou alugar uma bicicleta ;-)
Dia 2 Março - Luang Prabang
Fomos falar com eles aos templos budistas. Fizemos algumas perguntas e mostramos interesse por aprender mais sobre a prática do budismo. Foram simpáticos, responderam a tudo o que perguntamos e ainda nos deixaram registar o momento com uma foto no final.
Para além dos monges, também quisemos conhecer locais ;-)
A senhora não sabia nada de inglês mas com mímica lá nos safamos.
Depois de visitar templos na cidade e de falar com os monges, fomos ver o pôr-do-sol. Por sorte consegui tirar esta fotografia a um monge que estava em cima de uma rocha.
Todo o percurso em Luang Prabang foi feito com uma bicicleta que aluguei por 20.000 Kip (1,75€) o dia todo.
Um pormenor sobre a cerimónia das almas:
Conhecemos uma holandesa que vai ficar 3 meses na região. Pelos vistos eu é que estou mal, só viajo durante 5 semanas. Acho que vou pensar melhor e continuar a viagem por mais tempo.
Entretanto, fomos jantar aqui por 18.000 Kip (1,60€).
Dia 2 Março - Luang Prabang
Luang Prabang é a antiga capital real do Reino do Laos, o centro
espiritual do país. Foi declarada património mundial da UNESCO em 1995. Dizem
que esta cidade é um lugar suspenso no tempo. Aqui a beleza é o momento. Luang
Prabang tem charme, tem qualidades atemporais. Atemporais com os metros de
bordado de ouro, a arte que cria mantos cerimoniais. A cultura do Laos está
relacionada com a da Tailândia ou do vale do Mekong, com a do vietnam, do
Cambodja e do mundo indiano.
Luang Prabang é a cidade dos 32 templos. O Budismo
é uma forma de vida aqui, uma regra social. O Budismo é a alma de Luang
Prabang. O povo prepara comida para a família e não só, também prepara comida
para os pedintes. Só que aqui os pedintes são monges, o mais venerado dos seres
humanos. No entanto este paraíso está a ficar frágil, a cidade é agora o
principal destino turístico do país, isto significa que a cidade está a "mudar
de cara". O número de hotéis está a crescer, o ritual dos monges a pedir,
chamado de cerimónia das almas (começa às 6h da manhã e dura 30 min.), é agora uma atracão turística. Andam todos à
volta deles a tirar fotografias incluindo eu… isto faz-me pensar! Os monges parecem preocupados, a sua cidade está a perder a alma.
Cerimónia das almas
Fomos falar com eles aos templos budistas. Fizemos algumas perguntas e mostramos interesse por aprender mais sobre a prática do budismo. Foram simpáticos, responderam a tudo o que perguntamos e ainda nos deixaram registar o momento com uma foto no final.
Para além dos monges, também quisemos conhecer locais ;-)
A senhora não sabia nada de inglês mas com mímica lá nos safamos.
Depois de visitar templos na cidade e de falar com os monges, fomos ver o pôr-do-sol. Por sorte consegui tirar esta fotografia a um monge que estava em cima de uma rocha.
Todo o percurso em Luang Prabang foi feito com uma bicicleta que aluguei por 20.000 Kip (1,75€) o dia todo.
Um pormenor sobre a cerimónia das almas:
Muitos turistas dizem que a comida que recebem (na cerimónia das almas) é para os
animais e que só fazem isto porque é uma atracão turística. Eu pensei que poderia
ser verdade, afinal eu quando lhes dei comida, dei-lhes arroz cozido. Peguei no
arroz com a minha mão e meti no recipiente que o monge tinha. O que fiz é considerado "normal". Muita gente na Ásia come com as mãos. Os locais também ofereciam arroz e
pegavam-no com as mãos. No templo, perguntamos aos monges para que servia a comida
que recolhem e eles afirmaram que era para os pobres. Quem fala a verdade?
Monge a receber comida na cerimónia das almas
Dia 3 Março - Luang Prabang
Descansei do dia anterior. Às 16h decidi dar uma volta pela zona não turística da cidade. Encontrei
uma escola, as crianças estavam a sair, as aulas tinham acabado naquele momento.
Os pais das crianças levavam-nas de mota. Eram 3 e 4 crianças na mesma mota. A
polícia estava perto e nada dizia. Parece que é “normal”.
Caminhei por algumas
ruas, vi cabeleireiros, lojas de móveis, mecânicos e parei noutra escola onde
havia jovens a jogar futebol. Prossegui em direção a um templo e entrei.
Cruzei-me com um monge muito jovem (15 anos) que me perguntou: “How are you?”.
Lá respondi e aproveitei mais uma oportunidade para conversar um bocadinho. O nome
dele é Si, que significa “cor” (color em inglês).
Contei-lhe que no dia anterior estive noutro templo a conversar sobre budismo e que gostei muito. Ele diz que a vida de monge é dura. Levantam-se pela manhã muito cedo para arrumar e limpar, de seguida vão buscar comida às ruas de Luang Prabang para comerem e dar aos pobres, regressam, guardam os alimentos e vão para a escola até às 16h. Voltam para o templo e varrem as zonas exteriores, passeios e jardins, para de seguida começarem a orar. Perguntei se podia assistir à oração do fim da tarde e ele disse-me que sim, que não havia qualquer problema. Fui então assistir, pela primeira vez na minha vida, a uma oração budista dentro de um templo. Lindo de se ver e de se ouvir. A oração é um cântico, um mantra, muito monocórdico (quase sempre o mesmo tom) e parece que dizem sempre a mesma coisa. Com todo o respeito pude observar aquele lindo momento (aqui a beleza é o momento) e deu-me vontade de me sentar ao lado deles, fechar os olhos e permanecer quieto a ouvir a oração que entoava naquele templo. Claro que não o fiz, mas por momentos arrepiei-me, foi algo muito espiritual. De salientar que eu estava sozinho. Não havia nenhum turista. Este templo está um pouco afastado das ruas principais. Por isso era só eu, os monges e cântico no meio do silêncio. Um encanto!
Contei-lhe que no dia anterior estive noutro templo a conversar sobre budismo e que gostei muito. Ele diz que a vida de monge é dura. Levantam-se pela manhã muito cedo para arrumar e limpar, de seguida vão buscar comida às ruas de Luang Prabang para comerem e dar aos pobres, regressam, guardam os alimentos e vão para a escola até às 16h. Voltam para o templo e varrem as zonas exteriores, passeios e jardins, para de seguida começarem a orar. Perguntei se podia assistir à oração do fim da tarde e ele disse-me que sim, que não havia qualquer problema. Fui então assistir, pela primeira vez na minha vida, a uma oração budista dentro de um templo. Lindo de se ver e de se ouvir. A oração é um cântico, um mantra, muito monocórdico (quase sempre o mesmo tom) e parece que dizem sempre a mesma coisa. Com todo o respeito pude observar aquele lindo momento (aqui a beleza é o momento) e deu-me vontade de me sentar ao lado deles, fechar os olhos e permanecer quieto a ouvir a oração que entoava naquele templo. Claro que não o fiz, mas por momentos arrepiei-me, foi algo muito espiritual. De salientar que eu estava sozinho. Não havia nenhum turista. Este templo está um pouco afastado das ruas principais. Por isso era só eu, os monges e cântico no meio do silêncio. Um encanto!
Satisfeito com o que vi e vivi, fui ver o pôr-do-sol ao rio Mekong. Depois de
um momento tão espiritual, fiquei ali, a contemplar o pôr-do-sol e a pensar em mim,
na vida, na minha vida e não só …em todos os tipos de vida, no “milagre” que é a
vida, na forma como influenciamos a vida dos outros, nas pessoas que fazem parte
da minha vida, nos sonhos que podemos realizar enquanto temos vida e sobretudo agradecer
por ter mais um dia de vida.
Algumas fotos do povo do Laos:
Algumas fotos do povo do Laos:
Dia 4 Março - Luang Prabang
Hoje foi um dia simples. Fomos às cascatas de Kuang Si que ficam a 24 km de Luang Prabang. Alugamos um Tuk-Tuk e lá fomos nós. Foi um dia calmo.
6 comentários:
Realmente o nosso país não nos dá nem nos permite ter qualidade de vida, limitando-nos em todos os aspectos da nossa vida...
Aproveita cada momento e se ser motorista de tuk tuk dá dinheiro, força... lolol
Que inveja :(....adorava estar com vocês, isso sim é que é vida boa :)
Boas
As fotos estão muito fixes. Tanta calma, acho que me ia dar bem aí. Aproveita. AB
Uauuu!!! motorista de Tuk-Tuk fica-te mesmo bem...Hi!Hi!Hi!
Gostei da Guest house, vale a pena pela diferença... Força!
Olá meu amor, o passeio está a correr como tu sonhavas! Só tive pena de não comeres connosco o cozido e a orilheira...Boa continuação, e boa viagem!...
Beijinho
A vida é feita de momentos... A felicidade é feita de momentos... Não há nada melhor que nos sentirmos em paz e em harmonia com as pessoas e os locais que nos rodeiam...
É também um encanto ler e ver o teu olhar sobre um povo e uma cultura tão diferentes daquelas a que estamos habituados...
Obrigada por me fazeres sentir parte desta viagem!
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